A INFLUÊNCIA DA DOUTRINA TOMISTA NO PENSAMENTO JURÍDICO CONTEMPORÂNEO
DOI:
https://doi.org/10.22293/2179-507x.v12i28.1424Abstract
O artigo analisa a formação doutrinária jurídica de Tomás de Aquino, privilegiando o estudo descritivo e analítico, por meio de pesquisas bibliográficas e documental. Inicia-se com a descrição das principais correntes que influenciaram sua reflexão sobre a Lei na Suma Teológica. Amparando-se em seu perfil juspolítico, examinamos a produção da conceituação de Justiça, com principal referência em Aristóteles. Em sequência, abordou-se a relação de justiça em algumas obras tomista, que apresenta o sistema hierárquico do Santo Doutor. Deus representa o principal legislador do universo, e a aplicação racional de Sua lei aplicada ao homem; o direito natural, é o principal referencial à edição do direito positivo, problematizando a atual produção normativa. Por fim, o artigo conclui pela proposição de uma melhor compreensão do sistema tomista à contribuição do pensamento jurídico contemporâneo, seguindo uma reflexão de justiça quanto ao papel do Estado, do direito e do próprio homem em sociedade.References
AQUINO, Santo Tomás de. Suma de teologia. Madrid: Biblioteca de Autores Cristiano (BAC), 1995. Edição dirigida por lós Regentes de Estúdios de lãs Províncias Dominicanas em Espana.
_______________________. Suma teológica. Vols. II e III. Trad. Carlos-Josapar P. de Oliveira (Coord.). São Paulo: Edições Loyola, 2002.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. [trad.] Torrieri Guimarães. 4ª. São Paulo: Martin Claret, 2001.
BITTAR, Eduardo C. B. e ALMEIDA, Guilherme Assis de. Curso de filosofia do direito. São Paulo: Atlas, 2002.
BOBBIO, Norberto. O Positivismo Jurídico: Lições de Filosofia do Direito. São Paulo: Editora Ícone, 1995.
DE BERTOLIS, Ottavio. Il diritto in Santo Tommaso D’Aquino: un’indagine filosofica. Torino: G. Giappichelli Editore, 2000.
FASSÒ, G. Storia della filosofia del diritto, I: Antiquità e il medio-evo, ver. ed. by Cifaralli. Rome-Bari: Laterza 2001.
FINNIS, John Mitchell. Lei Natural e Direitos Naturais. São Leo-poldo: Ed. Unisinos, 2006
.
GARCÍA-HUIDOBRO, Joaquín. La recepcíon de la doctrina aristo-télica sobre el Derecho Natural en el comentário de la ética a Ni-cómaco de Tomás de Aquino, In Anuario Filosófico 1999 (32) 225-250.
MORRIS, Clarence. Os Grandes Filósofos do Direito. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2002.
MOURA, Odilão. A Doutrina do Direito Natural em Tomás de Aquino. Disponível em: https://bd.tjmg.jus.br/jspui/bitstreamtjmg/644/1/D2v1682004.pdf. Acesso em 25 jun. 2019.
NUNES, Cláudio Pedrosa. A Conceituação de Justiça em Tomás de Aquino: um estudo dogmático e axiológico. Curitiba: Juruá, 2013.
PIMENTEL, Violante. São Tomás de Aquino. Disponível em: http://www.pontodevistaonline.com.br/artigo-sao-tomas-de-aquino/. Acesso em 23 jun. 2019.
REALE, Miguel. 1962. Filosofia do direito. São Paulo: Saraiva, 1962.
SERTILLANGES, Antonin-Dalmace. Las Grandes Teses de La Filosofia Tomista. Buenos Ayres: Ed. Desclée, 1948.
STREFLING, Sergio Ricardo. Igreja e Poder: plenitude de poder e soberania popular em Marsílio de Pádua. Porto Alegre: Edipucrs, 2002.
VALLEY DE GOYTISOLO, Juan BMS. El Derecho in Santo Tomás de Aquino, In Verbo, núm. 427-428 (2004) 561-571.