MARCAS DO TEMPO E MARCOS DOS HOMENS: O CASO DO PARQUE METROPOLITANO ARMANDO DE HOLANDA CAVALCANTI, CABO DE STO. AGOSTINHO/PE.
Resumo
Inserido na Região Metropolitana do Recife e distando cerca de 33 km ao sul da capital pernambucana, encontra-se o promontório do Cabo de Santo Agostinho, local cuja relevância é datada desde os prelúdios da ocupação portuguesa nas terras brasileiras. Atualmente, este lugar recebe o nome de Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti, resguardando em si uma série de importantes fatos históricos que carregam as marcas de um período de ocupação, guerras, conflitos, da resistência portuguesa aos episódios da ocupação neerlandesa no nordeste brasileiro e, principalmente, da soberania luso-brasileira consolidada naquele território. Hoje, muitas das construções erguidas nesse parque e que resistiram ao passar dos séculos, permanecem no imaginário da população, como simbolos hegemônicos edificados. Deste modo, torna-se possível a compreensão desse lugar e seus monumentos não apenas enquanto agentes, mas sobretudo, enquanto cenário na construção da narrativa histórica local e nacional. Tal ideia é sustentada pelo prisma de que a noção de patrimônio não se ampara apenas em grandes acontecimentos, mas sim, em um conjunto orquestrado por história, memória e identidade, atravessando o material e o imaterial. Nesta trilha, o trabalho em questão averigua, a partir da análise de bibliografia histórica, documentos e do estudo de teóricos da simbologia e semitótica, do patrimônio e da preservação, em que medida o conjunto edificado do Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti pode consistir em um símbolo da soberania luso-brasileira no litoral pernambucano e o que representam os seus monumentos, tanto os que ainda estão em uso como os que estão arruinadosDownloads
Publicado
2025-10-28
Como Citar
SIMIÃO, R. E. D. M. . (2025). MARCAS DO TEMPO E MARCOS DOS HOMENS: O CASO DO PARQUE METROPOLITANO ARMANDO DE HOLANDA CAVALCANTI, CABO DE STO. AGOSTINHO/PE. Portal De Trabalhos Acadêmicos, 11(2). Recuperado de https://revistas.faculdadedamas.edu.br/index.php/academico/article/view/3258
Edição
Seção
ARQUITETURA E URBANISMO