A NEGAÇÃO DAS FRENTES D’ÁGUA DO RECIFE À OCUPAÇÃO POPULAR: DISCUTINDO OS CASOS DAS COMUNIDADES ARLINDO GOUVEIA, JOSÉ DE HOLANDA E BRASÍLIA TEIMOSA
DOI:
https://doi.org/10.22293/architecton.v7i11.2426Abstract
Por meio do presente artigo, discute-se o processo de negação das frentes d’água do Recife às ocupações populares.Entende-se, aqui, que sob a tutela do poder público, muitas das áreas, outrora residuais na trama urbana, convertemseem produto especulativo com valor de mercado, lógica imposta e corroborada pelas classes tradicionalmente maisabastadas da cidade. Nesta investigação, foram contempladas as comunidades de Arlindo Gouveia, José de Holandae Brasília Teimosa, que, na primeira década dos anos 2000, foram alvo de reassentamentos de famílias estabelecidasem situações precárias por meio do Programa Recife sem Palafitas, instituído pela Prefeitura da cidade do Recife. Pormeio dos exemplos empíricos, compreendeu-se que sob a argumentação do provimento de qualidade dehabitabilidade às famílias das comunidades, abriram-se novas fronteiras para o mercado imobiliário, atuando, aspolíticas de urbanização, em prol de interesses privados.Downloads
Published
2022-09-30
How to Cite
Moura, C. H. R. ., & Mota, M. C. . (2022). A NEGAÇÃO DAS FRENTES D’ÁGUA DO RECIFE À OCUPAÇÃO POPULAR: DISCUTINDO OS CASOS DAS COMUNIDADES ARLINDO GOUVEIA, JOSÉ DE HOLANDA E BRASÍLIA TEIMOSA. ARCHITECTON - Revista De Arquitetura E Urbanismo, 7(11). https://doi.org/10.22293/architecton.v7i11.2426
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