A NEGAÇÃO DAS FRENTES D’ÁGUA DO RECIFE À OCUPAÇÃO POPULAR: DISCUTINDO OS CASOS DAS COMUNIDADES ARLINDO GOUVEIA, JOSÉ DE HOLANDA E BRASÍLIA TEIMOSA

Autores

  • Célio Henrique Rocha Moura FACULDADE DAMAS DA INSTRUÇÃO CRISTÃ
  • Maiara Costa Mota FACULDADE DAMAS DA INSTRUÇÃO CRISTÃ

Resumo

Por meio do presente artigo, discute-se o processo de negação das frentes d’água do Recife às ocupações populares.Entende-se, aqui, que sob a tutela do poder público, muitas das áreas, outrora residuais na trama urbana, convertemseem produto especulativo com valor de mercado, lógica imposta e corroborada pelas classes tradicionalmente maisabastadas da cidade. Nesta investigação, foram contempladas as comunidades de Arlindo Gouveia, José de Holandae Brasília Teimosa, que, na primeira década dos anos 2000, foram alvo de reassentamentos de famílias estabelecidasem situações precárias por meio do Programa Recife sem Palafitas, instituído pela Prefeitura da cidade do Recife. Pormeio dos exemplos empíricos, compreendeu-se que sob a argumentação do provimento de qualidade dehabitabilidade às famílias das comunidades, abriram-se novas fronteiras para o mercado imobiliário, atuando, aspolíticas de urbanização, em prol de interesses privados.

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Publicado

2022-09-30

Como Citar

Moura, C. H. R. ., & Mota, M. C. . (2022). A NEGAÇÃO DAS FRENTES D’ÁGUA DO RECIFE À OCUPAÇÃO POPULAR: DISCUTINDO OS CASOS DAS COMUNIDADES ARLINDO GOUVEIA, JOSÉ DE HOLANDA E BRASÍLIA TEIMOSA. ARCHITECTON - Revista De Arquitetura E Urbanismo, 7(11). Recuperado de https://revistas.faculdadedamas.edu.br/index.php/arquitetura/article/view/2426

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