TINY HOUSE: um modelo para micro residência no Recife

Resumo

Da cabana primitiva a tiny house contemporânea, os variados modelos de micro residência criados ao longo do tempo nos mais variados locais do mundo, permitiram uma nova linha de uso pela humanidade quando falamos sobre o morar do ser humano. A habitação sempre foi algo inerente e presente na vida das pessoas, e os diferentes processos de promulgação de tipologias construtivas no Brasil e em especial Recife, foram se moldando com o passar das décadas, se sustentando em padrões cada vez mais estilizados na medida que uma característica era criada ou apresentada como uma forma nova de si viver. O Recife em especial, permitiu passar por variados processos tipológicos ao longo dos séculos, desde os casebre com referência portuguesas em seu território a ser geradora de um estilo particular, peculiar e próprio no período modernista que foi-se decaindo com as décadas seguintes. Atrelado as mudanças da nossa sociedade, o consumo desenfreado e as questões referentes a oferta de modelos residências cada vez mais fora do contexto de uma cidade mais contemplativa, acessível e que vise uma escala integrada ao urbano, percebeu-se que esse território cada dia mais enxuto e com menor proporção de uso e oferta por moradias que se adequem em certos tipos de terrenos. Visto isso, a necessidade de uma tipologia residencial que pode-se contemplar não apenas a função de moradia pelo usuário, mais permitir um novo estilo de vida, funcionalidade, regionalidade e interatividade com o meio, se mostraram a inercia desse estudo aqui inserido. Sendo assim uma proposta piloto de parecer regional na cidade do Recife mesclado com a contemporaneidade do movimento tiny house e suas particularidades sobre a moradia mínima são a base dessa pesquisa em promover um novo tipo de olhar sobre as questões habitacionais na cidade.