<b>ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA: QUANDO O “CANTO DA SEREIA” NOS INDUZ A ACREDITAR QUE ESTAMOS SALVOS</b><br/>CRIMINAL ORGANIZATION: WHEN THE "SIREN SONG" LEADS US TO BELIEVE THAT WE ARE SAVED

Autores

  • Carla Silene Bernardo Gomes (PUC-MG) PUC-MG

DOI:

https://doi.org/10.22293/2179-1376.v6i11.180

Resumo

Neste artigo busca-se demonstrar que a criação do crime dito organizado como tipo penal autônomo é fruto de uma repetição de ideias que levaram a crer na sua existência; quando, de fato, poderia ser compreendido pelo legislador como uma alteração na forma de se praticar delitos já previamente tipificados. Verificando que o homem ainda não foi capaz de aceitar e conviver com sua vulnerabilidade, é possível perceber que ele desloca para o sistema punitiva a função controladora de, inclusive, evitar a ocorrência do risco. De fato, ao argumento de que estar-se-á promovendo a segurança do cidadão, as ciências penais contemporâneas estão suprimindo várias garantias; e o cidadão, embalado pelo “canto da sereia” da blindagem de qualquer perigo, apoia este discurso e esta prática como legítimos.

Biografia do Autor

Carla Silene Bernardo Gomes (PUC-MG), PUC-MG

PUC-MG

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Publicado

2016-09-26

Como Citar

Gomes (PUC-MG), C. S. B. (2016). <b>ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA: QUANDO O “CANTO DA SEREIA” NOS INDUZ A ACREDITAR QUE ESTAMOS SALVOS</b><br/>CRIMINAL ORGANIZATION: WHEN THE "SIREN SONG" LEADS US TO BELIEVE THAT WE ARE SAVED. Caderno De Relações Internacionais, 6(11). https://doi.org/10.22293/2179-1376.v6i11.180

Edição

Seção

ARTIGOS