COLONIALISMO, IMPERIALISMO E DECOLONIALIDADE: O RACISMO COMO DEFINIDOR DA FORMAÇÃO DO SISTEMA INTERNACIONAL

Resumo

Esta monografia tem como objetivo, através de uma revisão bibliográfica de autores decoloniais, como o racismo, colonialismo e imperialismo definiram a formação do Sistema Internacional, assim como ainda o moldam. Utilizando o método dedutivo, a partir da leitura, análise e revisão bibliográfica dos autores, nos foi permitido conceber como o racismo surge com o advento do eurocentrismo, bem sendo mais uma justificativa para empreitadas imperialistas e coloniais. Os esforços coloniais antes mirados para o Oriente, voltam-se com mais força para o “novo mundo”, justificado pela “imaturidade” e falta de “desenvolvimento” dos povos até então presentes na américa. Todavia, o racismo proveniente destas empreitadas, não se encerra com os movimentos revolucionários de independência, tampouco a lógica imperialista e colonialista, assumindo um novo modus operandi. O imperialismo moderno, da época das grandes navegações e investimentos coloniais - com uso da força bruta direta, agora domina agendas não só estatais, mas institucionais e mercadológicas, como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial. Mas, não somente atuando nessa esfera, mas, na nomenclatura do que conhecemos por “democracia”, “Estados falidos”, “corrupção”, o significado e importância de índices. Tudo isto, a fito da manutenção da lógica que, outrora era liberal, agora impõe-se como neoliberal. Assim, ao decorrer deste trabalho, podemos concluir que o imperialismo e colonialismo não somente foram inexoráveis para a formação do Sistema Internacional, mas ainda são fulcrais para a manutenção do mesmo no estado em que se apresenta.