OSINT E RELAÇÕES INTERNACIONAIS: O CASO DOS MILITARES RUSSOS EM DONBAS ENTRE 2014 E 2021

Autores

  • PETRUS DANIEL LEAL BELMONTE FACULDADE DAMAS DA INSTRUÇÃO CRISTÃ

Resumo

Focado em Estudos Estratégicos, o presente trabalho aborda as oportunidades que aInteligência em Fontes Abertas (OSINT) apresentam nas relações internacionais. Buscademonstrar como o OSINT pode ser utilizado contra as Zonas Cinzentas; a área deenfrentamento entre guerra e paz, utilizada pelos grandes poderes para competir entre si.Neste sentido, o uso de forças ambíguas na invasão russa no leste ucraniano de 2014 a 2021, éutilizado como exemplo de táticas nas Zonas Cinzentas. Investigações OSINT, realizadas paraevidenciar a presença russa na Ucrânia, são então utilizadas para demonstrar como essadoutrina auxilia no processo de tomada de decisões contra essas Zonas, na esfera política,legal e estratégica. Para isso, foi imperativa a construção de um detalhado arcabouço teórico.Primeiro, foram apresentados o significado Inteligência nas Relações Internacionais, asdemais doutrinas na produção de inteligência, e o conceito de OSINT; suas vantagens,desvantagens, versões e versatilidade. Depois, foi apresentado um rápido panorama do planointernacional pós-Guerra Fria. Conciliando neorrealismo e neoliberalismo, foi demonstradocomo este cenário propiciou a ascensão das Zonas Cinzentas, bem como sua definição e suastáticas mais comuns. Com este arcabouço teórico, o último capítulo se debruça sobre ocontexto ucraniano contemporâneo; sua localização, os antecedentes e as táticas da invasãorussa de 2014, para então apresentar detalhadamente algumas investigações OSINT que foramutilizadas para expor a presença russa, e suas repercussões internacionais em diversos setores.

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Publicado

2023-06-30

Como Citar

BELMONTE, P. D. L. . (2023). OSINT E RELAÇÕES INTERNACIONAIS: O CASO DOS MILITARES RUSSOS EM DONBAS ENTRE 2014 E 2021. Portal De Trabalhos Acadêmicos, 14(2). Recuperado de https://revistas.faculdadedamas.edu.br/index.php/academico/article/view/2536

Edição

Seção

RELAÇÕES INTERNACIONAIS